sábado, 26 de setembro de 2009

Talvez as perguntas certas não produzam respostas?

Passando Matrix na tv e eu não consigo parar de pensar sobre o que não é mais assistir um filme como apenas um filme. Ele é hoje, pra mim, um conjunto de informações. Não que outros filmes não sejam, mas tá passando Matrix, logo eu estou pensando sobre ele.
Matrix é a própria Matrix, é a soma das realidades simuladas do qual o próprio filme se refere.
Se todos os nossos sentidos nos criam a sensação de uma realidade que aprendemos chamar de real, o que é o que não sabemos que é?
Matrix não faz o menor sentido, pois o mundo real é completamente irreal comparado ao que no filme seria o período pré-Matrix, houve um salto inexplicável dos rebeldes para a simples replicancia e nada mais se difere da própria Matrix e que depois se revela ele próprio uma segunda Matrix. E no espaço vazio de nasce a idéia da realidade pura, em branco. A idéia do que seria fora do que não é. E a explicação do que não é sentido é tão pobre, a não simulação acaba aí. O que falar sobre os nossos não sentidos? Que mundo é esse se não o mundo que não conhecemos? Acho que talvez seja por isso que as continuações sejam tão decepcionantes. Abrir a porta foi fascinante, mas não havia nada além dela.